quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Fé e Ciência

Como cientistas veem a religião?


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Como alguns cientistas tornaram-se famosos não em seus campos de especialidade, mas vendendo livros criticando as religiões, criou-se uma suposição de que a maior parte dos cientistas são ateus ou pregadores do ateísmo, escreveu o “Diário da Saúde”.
Mas essa suposição foi mais uma vez contestada.
E agora pela primeira vez por uma pesquisa em nível mundial, que analisou como os cientistas encaram a religião e como se relacionam com ela.
Pesquisadores da Universidade Rice (EUA) entrevistaram 9.422 cientistas em oito regiões do mundo: França, Hong Kong, Índia, Itália, Taiwan, Turquia, Reino Unido e EUA.
A equipe também viajou a estas regiões para realizar entrevistas em profundidade com 609 desses participantes, o que torna esta a maior pesquisa mundial já realizada sobre as relações entre fé e ciência do ponto de vista dos cientistas.
Mais religiosos que a média

“Mais da metade dos cientistas na Índia, Itália, Taiwan e Turquia se autoidentificam como religiosos,” relata Elaine Howard Ecklund, principal autora da pesquisa.
“E é impressionante que existem aproximadamente o dobro de ‘ateus convictos’ na população em geral de Hong Kong, por exemplo (55%) do que na comunidade científica neste país (26%),” acrescentou.
Taiwan é outro exemplo, onde 54% dos cientistas identificam-se como religiosos, em comparação com 44% da população em geral.
Conflito, que conflito?

No geral, os resultados contestam a suposição tradicional sobre o caráter irreligioso dos cientistas de todo o mundo.
Quando perguntados sobre os termos de um eventual “conflito” entre religião e ciência, apenas uma minoria dos cientistas em cada contexto regional acredita que haja de fato um conflito entre ciência e religião.
No Reino Unido – um dos países mais seculares do mundo – menos de um terço (32%) dos cientistas caracterizaram a interface entre ciência e fé como sendo de conflito.
Nos EUA, este número foi de apenas 29%. E 25% dos cientistas de Hong Kong, 27% dos cientistas indianos e 23% dos cientistas de Taiwan acreditam que a ciência e a religião podem coexistir e serem usadas uma para apoiar a outra.
Religião como apoio à Ética

Além dos resultados quantitativos, os pesquisadores descobriram nuances nas respostas dos cientistas durante as entrevistas. Por exemplo, numerosos cientistas expressam como a religião pode fornecer um “ponto de checagem” em áreas eticamente nebulosas.

“(A religião fornece uma) forma de verificação naquelas ocasiões em que você pode ser tentado a pegar um atalho porque você deseja que algo seja publicado e você pensa: ‘Ah, essa experiência não foi boa o suficiente, mas se eu retratá-la desta forma, vai parecer que é’,” comentou um professor de biologia do Reino Unido.

Finalmente, muitos cientistas mencionaram modos de acomodar as visões ou práticas religiosas, sejam dos alunos ou dos seus colegas.


“As questões religiosas (são) muito comuns aqui porque todo mundo fala a que templo vai, a qual igreja pertence. Assim, não é realmente um problema que escondemos: nós simplesmente falamos a respeito porque, em Taiwan, nós temos pessoas [de] diferentes religiões,” disse um professor de biologia de Taiwan.
 




A hematologista canadense Jacalyn Duffin estava observando no microscópio “uma célula letal de leucemia”.
Olhando para a data do exame, concluiu: “Fiquei persuadida de que o paciente cujo sangue estava examinando tinha que ter morrido”.
Entretanto, o paciente estava bem vivo.
A hematologista não sabia: ela estava participando da investigação de um milagre.
Duffin, 64, é também uma prestigiosa historiadora, tendo presidido a Associação Americana de História da Medicina e a Sociedade Canadense de História da Medicina, além de ser catedrática dessa disciplina na Queen’s University, de Kingston, Canadá.
O fato se deu em 1986 e foi o seu primeiro contato com as canonizações da Igreja.
A amostra de medula fora tirada de uma jovem de 30 anos ainda viva. Estudava-se a veracidade do milagre no contexto do processo de canonização da primeira santa canadense, Maria Margarida d’Youville (1701-1771), fundadora das irmãs da Caridade, elevada à honra dos altares 14 anos depois.
O paradoxal do evento é que naqueles tempos em que os processos de canonização eram exigentes, a Igreja tendia a descartar o caso enquanto milagroso.
Existia a possibilidade de a cura ser atribuída à quimioterapia. Porém, “os especialistas em Roma aceitaram reconsiderar a decisão se uma testemunha ‘cega’ (sem saber do quê nem de quem se tratava) reexaminasse as amostras”, narrou a Dra. Jacalyn.
Ela lavrou um laudo sem saber para o quê. “Nunca tinha ouvido falar do processo de canonização e não podia saber que a decisão requeria tanta deliberação científica”, disse ela.
Pois a hematologista é ateia e não se interessava pela religião, nem pela do marido que é judeu.
Até que um dia ela foi convidada a testemunhar diante de um tribunal eclesiástico. Posteriormente, como seu laudo foi decisivo, convidaram-na para assistir à cerimônia na Praça de São Pedro.
“De início eu duvidei em ir, eu não queria ofender as religiosas, porque eu sou ateia e meu marido é judeu.
“Mas acabamos indo, vendo que elas estavam felizes de nos incluir na cerimônia.
“Tampouco podíamos renunciar ao privilegio de testemunhar o reconhecimento do primeiro santo de nosso país”.
Ela ganhou também um exemplar da Positio, documento decisivo de cada processo de canonização. E ali viu que estavam incluídos seus trabalhos e observações.
A ateia levou uma surpresa: “subitamente compreendi entusiasmada que meu trabalho médico estava nos arquivos vaticanos, e a historiadora que há em mim começou a querer saber de outros milagres incluídos em canonizações do passado”.
E foi assim que acabou estudando 1.400 milagres apresentados para a canonização de centenas de santos nos últimos quatro séculos.
Ela publicou um primeiro livro com suas conclusões: “Medical Miracles” [Milagres médicos].
Depois escreveu um segundo livro sobre dois santos mártires do século IV cuja devoção cresce notavelmente nos EUA e no Canadá: “Medical Saints. Cosmas and Damian in a Postmodern World” [Santos médicos: São Cosme e São Damião no mundo pós-moderno], publicado em 2013 pela Universidade de Oxford.
A Dra. Jacalyn ainda é ateia, mas escreveu: “os ateus honestos devem admitir que acontecem fatos cientificamente inexplicáveis” e “a hostilidade de certos jornalistas procede de seu próprio sistema de crenças: como para eles Deus não existe, logo não pode existir nada sobrenatural.
“Mas, se os doentes atribuem sua cura a Deus pela mediação dos santos, por que é que deve prevalecer outro sistema de crenças (o incrédulo) sobre o dos doentes? “
Essa pretensão revela o abismo, socialmente admitido, entre acreditar na ciência e maravilhar-se diante do inexplicável”.
E acrescentou: “Os milagres acontecem e com maior frequência do que acreditamos”.
O testemunho da Dra. Jacalyn, independente de suas convicções pessoais, é um tributo ao rigor da Igreja na hora de examinar as curas sobrenaturais.
Dos 1.400 milagres analisados, ela concluiu que “as doenças que acabam sendo curadas por milagres foram diferentes segundo a época, mas, em todas as ocasiões, tratava-se das que mais desafiavam a ciência médica”.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Fé e Ciência.


* “O que eu faço se a ciência me diz uma coisa e a religião me diz outra?” 

Há uma suposição falsa no centro dessa questão


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“Não devemos ter medo se a ciência e a religião, por vezes, nos dão imagens diferentes do universo de Deus”.
A opinião é do irmão jesuíta Guy Consolmagno, astrônomo do Observatório do Vaticano.
“O que eu faço se a ciência me diz uma coisa, mas a religião me diz outra coisa? Em qual delas eu acredito?”
Há uma suposição falsa no centro dessa questão, porque nem a ciência nem a religião têm a ver com acreditar em “coisas”.
Nossa crença religiosa não é uma “coisa”, mas uma pessoa – na verdade, três pessoas. A nossa fé está no Pai, Filho e Espírito Santo, conforme descrito e identificado no Credo e na Igreja que nos leva a essas pessoas.
As palavras do Credo são importantes justamente porque elas identificam um Deus muito específico: o Pai, fora do tempo e do espaço (já presente no início) que deliberadamente escolheu criar tempo e espaço, e que ama este universo; Jesus, que encarnou neste universo pelo Espírito Santo, nascido de Maria, que viveu em um determinado momento, morreu de uma forma particular, foi ressuscitado em um determinado momento; e esse mesmo Espírito Santo agora enviado a nós como nosso advogado, presente neste universo e em nossa Igreja.
Quando o Credo foi escrito, havia uma abundância de outros deuses que algumas pessoas queriam acreditar. Mas nós, cristãos rejeitamos especificamente os deuses da natureza pagãos. Nós não acreditamos neles assim como não adoramos algum outro homem chamado Jesus, que viveu em um tempo e lugar diferentes, e tinha uma história diferente do Jesus que nós chamamos de Senhor.
É tentador voltar a nossa adoração do Criador para adorar um deus da natureza, que se articula com a forma de como as coisas funcionam no mundo natural, como uma força similar à eletricidade e à gravidade. É a mesma tentação de adorar uma versão de “Jesus” que era apenas um “cara legal” que acabou tendo um final infeliz, ou de uma versão de “Jesus” que era apenas uma divindade vestida com uma vestimenta de homem. Tanto o deus da natureza quanto o “Jesus” simplificado são fáceis de entender e compreender; mas são falsos. Eles não são o que os cristãos acreditam.
Assim como é complicado entender Jesus tanto como verdadeiro Deus quanto verdadeiro homem, é difícil de entender como o Criador relaciona-se com a criação. É aí que entra a ciência.
ciência é a nossa melhor maneira de descrever como o universo se comporta. Você pode dizer que, onde a fé nos diz que Deus criou o universo, a ciência nos diz como ele fez isso.
A ciência é importante precisamente porque “a ciência pode purificar a religião do erro e da superstição”,citando o Papa João Paulo II. Mas a ciência nunca está finalizada; nunca é perfeita. É um entendimento humano da verdade. A descrição da verdade pela ciência é humanamente compreensível, mas é sempre uma descrição incompleta. Ciência é entender, buscar a verdade – constantemente se aproximando da verdade, sem nunca apreendê-la totalmente.
É aí que entra a religião. Para citar São João Paulo II mais uma vez, “a religião pode purificar a ciência da idolatria e dos falsos absolutos”. A religião nos dá verdades e absolutos que a ciência não tem poder para contradizer. Mas, enquanto a religião começa com verdades, devemos reconhecer que elas são sempre compreendidas imperfeitamente.
À medida que experimentamos Deus na oração, na vida, na teologia, constantemente, temos momentos em que podemos dizer: “Ahá! Agora eu vejo um pouco melhor o que isso significa”. A religião é a verdade em busca de entendimento.
Assim, não devemos ter medo se a ciência e a religião, por vezes, nos dão imagens diferentes do universo de Deus. Isso é de se esperar; ambas são ainda obras em andamento. A ciência nunca poderá refutar (ou provar) um ponto da religião mais do que nossa atual compreensão da nossa fé poderá negar (ou confirmar) uma teoria científica. Em última análise, “a verdade não contradiz a verdade”, para citar João Paulo II mais uma vez.
Além disso, a religião é onde a nossa compreensão do mundo físico está situado no universo mais amplo, que inclui não apenas os átomos e as forças, mas também os desejos humanos que nos fazem querer entender os átomos e as forças, para chegar mais perto do Criador, experimentando e valorizando a sua criação.
O fato é que a ciência tem o seu credo fundamental também. Um cientista tem que acreditar que o universo físico é real, não uma ilusão; que opera por leis maiores que o próprio universo, e não pelos caprichos dos deuses da natureza; e que a compreensão dessas leis é algo bom em si mesmo, não apenas como uma forma de controlar a natureza, mas como uma forma de estar em um relacionamento com a natureza, uma maneira de desfrutar, apreciar e amar a criação. Observe como esse credo está em completo acordo com o credo cristão, e de fato desenvolve-se a partir dele.
Claro que, se você optar por ser um materialista e ateu, Deus não vai impedi-lo. Se você quiser assumir que o universo físico não é nada mais do que átomos e forças, então você pode ter sucesso em olhar para o universo inteiro e não ver nada, apenas átomos e forças. Você pode até mesmo fazer algo que se pareça com a ciência com esse pressuposto.
Mas, assumindo que existem apenas átomos e forças, você vai perder coisas como a beleza, a verdade e o amor. Você vai perder as coisas que fazem você querer fazer ciência em primeiro lugar.
Fonte: OSV Newsweekly

Entretenimento


* Conheça o Pure Flix, uma Netflix 

só de filmes sobre fé e família.


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Já anda circulando por aí o trailer do filme Em Defesa de Cristo, produção que estreia em setembro e conta a história de um jornalista investigativo e ateu convicto que se propõe a refutar a existência de Deus depois que sua esposa virou cristã. O filme é da mesma produtora de sucessos no meio cristão como Deus Não Está Morto, de 2014. O que ainda pouca gente no Brasil sabe, porém, é que a produtora, a Pure Flix, mantém desde 2015 um serviço de streaming semelhante à Netflix, apenas com filmes voltados para a família e a fé.
“O sonho que Deus nos deu é oferecer conteúdo de forma constante, de forma a ser uma alternativa ao que Hollywood oferece”, disse David A. R. White, um dos fundadores da empresa, ao The New York Times. Há uma enorme variedade de conteúdo na plataforma. Assim como a gigante do streaming, a Pure Flix mantém no cardápio tanto produções originais quanto de outras produtoras
São mais de 7,5 mil títulos, que englobam diversos outros gêneros além dos filmes e séries com histórias de fé, superação e união do casal e da família. Se na Netflix você pode ver shows de stand-up com comediantes como Marco Luque e Dave Chappelle, no Pure Flix você conta com os episódios do Pure Flix Comedy All-Stars, com estrelas do stand-up norte-americano como Sinbad e Louie Anderson.


Mas se prefere documentários, a opção são séries apresentando a história da Medalha de Honra norte-americana e seus condecorados, um dossiê que tenta provar a verdade do criacionismo e os erros da teoria da evolução, a história da consagradíssima versão inglesa da Bíblia King James, a biografia da ex-secretária de Estado do governo Bush, Condoleezza Rice, ou a explanação dos salmos com o famoso autor Max Lucado
E a Pure Flix ainda oferece uma programação especial para a criançada, com desenhos animados como How Can I Celebrate Halloween?, a história de Digger, um garoto que quer festejar o Halloween, mas é cristão; Theo, um simpático senhor que ensina teologia para crianças; uma versão animada do clássico livro O peregrino, de John Bunyan; e até Ursinhos Carinhosos.
Brasil
O serviço já tem 250 mil assinantes e ainda é restrito aos Estados Unidos e ao Canadá, mas tem pretensões de se expandir para outros países. “Estamos sendo abençoados com um crescimento muito grande”, disse o diretor da empresa, Greg Gudorf, ao jornal nova-iorquino.
Vale lembrar que a companhia ficou entusiasmada com a recepção de Deus não Está Morto e de sua sequência no Brasil, onde, somados, os filmes arrecadaram mais de 2,6 milhões de dólares. Para se ter uma ideia, o Brasil foi a maior bilheteria estrangeira de Deus Não Está Morto 2, com quase 1,5 milhão de dólares – a segunda maior, o México, arrecadou apenas 431 mil dólares.
Para saber mais, acesse o site oficial do Pure Flix.
Fonte:
Felipe Sérgio Koller - via Sempre Família

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Informação

* WhatsApp: quero aproveitar, claro, mas também preservar minha liberdade!

Por Fabíola Simões
Eu sou do tempo dos bilhetinhos na sala de aula. Dos desencontros que geravam brigas homéricas com o namorado. Das filas nos orelhões na cidade em que fiz faculdade. Da falta de informação, que só era atualizada às 20 horas, com o JN. Das noites em claro ao lado da minha mãe, que não sabia por onde andavam meus irmãos. Das mesas de carteado. 
O mundo mudou rápido, e com ele chegou o tão maravilhoso Whatsapp. Foi paixão à primeira vista. Imediatamente você escolheu uma foto muito bacana para o perfil e adicionou todos que conhecia. Ficou feliz em ser adicionado ao maior número de grupos possível e se empolgou com as mensagens cheias de significado que recebeu. A cada “plim” do celular, você tinha mais certeza de que a vida ganhava outro sentido. Reencontrou amigos distantes, tranquilizou o coração da sua mãe, ficou por dentro dos comunicados da escola do seu filho, deu folga à formalidade do telefone, adquiriu molejo para abordar o ‘crush’.
Porém, aos poucos foi percebendo que estava se tornando refém do aplicativo. As pessoas, que antes você queria sempre por perto, começaram a cobrar feedback imediato, e você, pessoa educada que é, tentou dar conta do recado. Enquanto seu marido jantava sozinho e seu filho ficava sem resposta para mais um “Por quê?”, você digitava freneticamente dando conselhos àquela amiga que só entra em canoa furada. Enquanto permanecia online, outras mensagens chegavam e, como ainda não há um modo de ficar invisível, você perdia o jantar e os momentos preciosos ao lado daqueles que ama em prol de uma política de boa vizinhança com aqueles que estão longe.
Então sua mãe, seu pai, sua tia, seu sogro e até sua avó foram fisgados pelo Whatsapp. Você fez festa, aplaudiu, teve orgulho da turma que não se intimidou com o progresso e a tecnologia. Mas daí você descobriu que eles estavam muito mais empolgados que você. Muito mais preocupados com o mundo também. E muito, mas muito mais engajados também. E entre achar graça e se preocupar com a nova onda entre os mais velhos, você tentou passar alguma dica importante: “não é tudo que a gente compartilha…”; “nem tudo é verdade…”; “você precisa ser seletivo…” e torceu para que eles ouvissem. Por não haver regras ou etiquetas para o uso do aplicativo, muita gente fica vulnerável a boatos, informação deturpada e “palestras” de pessoas desinformadas e despreparadas.
Hoje, diante dos benefícios e prejuízos que a internet trouxe, sinto-me privilegiada por conseguir manter um pouco de sanidade diante do whatsapp e suas delícias, discórdias, angústias e recompensas. Porque nada é só bom ou só ruim. O importante é aprender a usarsem me sentir rejeitada quando a mensagem é visualizada e não respondida; sem me sentir cobrada toda vez que ouço o “plim” do celular; sendo seletiva e cuidadosa com as informações que compartilho; silenciando os grupos que participo para que o excesso de mensagens não me canse; sendo menos ansiosa à espera de respostas importantes.
Está na hora de mostrar ao Whatsapp quem é o dono da situação. Não quero ser dependente de suas notificações; submissa à sua urgência; obediente às suas ordens; desassossegada perante suas inconstâncias; crente em sua capacidade de substituir um contato físico, um olhar, uma certeza. Também quero ter meus momentos de quietude, longe de todos e perto de mim. Quero a liberdade de atrasar uma hora ou dez para me decidir, sem ser denunciada pelo momento em que estive online pela última vez. Quero a tranquilidade de desconhecer o momento em que fui lida, para não criar histórias mirabolantes dentro de mim só porque a resposta se atrasou. Quero a paz planejada de um estado offline sem que isso me cause mais angústia, e o encontro com uma caixa de mensagens vazia sem que isso me cause qualquer desconforto.
Sou filha de um tempo simples, em que a conta de telefone custava caro, e a gente escrevia cartas enormes para os amigos nas férias. As fotografias eram reveladas depois que o filme de 36 poses acabava, e as músicas eram gravadas em fitas, que a gente presenteava quem amava. Tudo era mais difícil, mais demorado, mais suado… mas a gente era dono da própria situação. Se tinha que resolver um assunto, era olho no olho, cara a cara. Se queria dar um tempo, vestia um pijama e esquecia. Era preciso mais paciência com as demoras, mas havia uma liberdade, uma possibilidade de não ser encontrado, uma alegria no anonimato e um respeito pela própria ordem interna que recompensavam todo o resto.
Quero aproveitar as ferramentas que o novo mundo me dá, mas preservar minha liberdade, o tempo que tenho com aqueles que estão perto, a necessidade de ficar sozinha, o direito de esquecer o celular por alguns instantes, a paz de não querer ter razão, a possibilidade de me relacionar sem a ajuda de emojis e a satisfação de não me viciar à conexão virtual. Como diz um amigo meu: “Menos internet, mais cabernet”…

Você sabia???

11 bandas internacionais que, de algum modo, exprimem a fé cristã em suas letras. Você irá se surpreender!



No universo musical existem vários grupos que escapam ao rótulo de “artistas cristãos”, muito embora possuam repertório com letras que chegam a envergonhar outros que se dizem inseridos em tal rótulo.
Dessa lista a que menos convence é a Black Sabbath, mesmo com algumas letras “cristãs”. Na verdade, o balanço final dessa banda não é positivo levando em conta toda a sua discografia. A mantive por fidelidade ao post original replicado aqui.

1. U2

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Pode não ser novidade para muita gente, mas não deixa de ser um fato que a banda de sucesso mundial carrega várias de suas músicas com uma temática Bíblica e de fé cristã. Abaixo alguns exemplos clássicos:

“40” do álbum War possui letras tiradas diretamente do Salmo 40:
“Esperei pacientemente no Senhor/ Ele inclinou-Se e ouviu meu choro/ Ele me levantou do poço/ E me tirou do barro lamacento.”
(I waited patiently on the Lord / He inclined and heard my cry / He lifted me up out of the pits / And out of the miry clay.)


“I Still Haven’t Found What I’m Looking For” é uma música cristã bem direta:
“Eu acredito que quando o Reino chegar / Todas as cores irão sangrar em uma só / Mas sim, ainda estou correndo / Você quebrou as amarras / Você afrouxou as correntes / Você carregou a cruz / Da minha vergonha / Você sabe que eu acreditei nisso / Mas eu ainda não encontrei o que estou procurando.”
(I believe when the Kingdom comes / Then all the colors will bleed into one / But yes, I’m still running / You broke the bonds / You loosened the chains / You carried the cross / Of my shame / You know I believed it / But I still haven’t found what I’m looking for.)


A maioria das músicas em Pop são sobre uma crise de fé, e “Wake Up, Dead Man” se refere diretamente a Jesus Cristo:“Jesus / Eu estou esperando aqui, chefe / Eu sei que você está cuidando de nós / Mas talvez suas mãos estejam ocupadas / Seu pai, Ele fez o mundo em sete / Ele está no comando do paraíso / Você pode falar em meu nome? / Acorde, acorde homem morto.”
(Jesus / I’m waiting here, boss / I know you’re looking out for us / But maybe your hands aren’t free / Your father, He made the world in seven / He’s in charge of heaven / Will you put a word in for me? / Wake up, wake up dead man.)


2. Mumford & Sons

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Marcus Mumford, líder da banda, é filho de um casal de líderes na Vineyard Church, Inglaterra, e ele é um membro desta igreja até hoje. Algumas de suas músicas refletem sua espiritualidade; Mumford disse ao The Guardian que suas músicas são “deliberadamente algo espiritual, mas deliberadamente não-religiosas”.

“Sigh No More”
“Sirva a Deus, ame-me e conserte / Isto não é o fim / Vivi sem feridas, somos amigos / E me desculpe / Me desculpe.”
(Serve God, love me and mend / This is not the end / Lived unbruised, we are friends / And I’m sorry / I’m sorry.)


“Below My Feet”
“E eu estava parado mas sob seu feitiço / Quando Jesus me disse que tudo estava bem / Então tudo deve estar bem.”
(And I was still but I was under your spell / When I was told by Jesus all was well / So all must be well.)


“Whispers in the Dark”
“Sussurros no escuro / Roube um beijo e você partirá seu coração / Recolha suas roupas e curve seus dedões / Aprenda sua lição, me guie até em casa / Poupe meus pecados para a arca / Eu fui devagar demais para partir / Sou um cafajeste mas não uma fraude / Eu me propus a servir ao Senhor.”
(Whispers in the dark / Steal a kiss and you’ll break your heart / Pick up your clothes and curl your toes / Learn your lesson, lead me home / Spare my sins for the ark / I was too slow to depart / I’m a cad but I’m not a fraud / I’d set out to serve the Lord.)


3. Belle & Sebastian

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Stuart Murdoch, principal compositor da Belle & Sebastian, tem sido bastante aberto acerca de sua fé e envolvimento nas atividades da sua paróquia local na Escócia, e tem colocado temas Bíblicos em várias das canções da banda. Apesar disso, seus fãs tendem a ser bem secular e eles raramente são citados como uma banda cristã. Mas aqui vão alguns versos da Belle & Sebastian que são notoriamente religiosos:

“If You Find Yourself Caught In Love”
“Se você se achar apaixonado / Você deve fazer uma oração para o homem acima / Se você não der ouvido as vozes então meu amigo / Você rapidamente ficará sem opções / Que pena será / Você fala de liberdade, não vê / A única liberdade que você realmente conhecerá / Está escrita em livros de há muito tempo / Abra mão de sua vontade para aquEle que te ama / As coisas irão mudar, eu não digo que do dia para a noite / Mas algo tem que ceder.
(If you find yourself caught in love / You should say a prayer to the man above / If you don’t listen to the voices then my friend / You’ll soon run out of choices / What a pity it would be / You talk of freedom, don’t you see / The only freedom that you’ll ever really know / Is written in books from long ago / Give up your will to Him that loves you / Things will change, I’m not saying overnight / But something has to give.)


“The Ghost of Rockschool”
“Eu vi Deus no sol / Eu vi Deus nas ruas / Deus antes da cama e a promessa de sono / Deus nos meus sonhos / E a carona grátis da graça / Eu vi Deus brilhando / Através do reflexo dela.”
(I’ve seen God in the sun / I’ve seen God in the street / God before bed and the promise of sleep / God in my dreams / And the free ride of grace / I’ve seen God shining / Out from her reflection.)


“The State I Am In”
“Eu me entreguei ao pecado / Eu me entreguei a Providence / E eu estive lá e de volta outra vez / O estado em que estou / Oh meu amor, você dignar-se-ia a me ajudar / Eu sou estúpido e cego / O Desespero é trabalho do diabo, é a insensatez da mente vazia de um garoto.”
(I gave myself to sin / I gave myself to Providence / And I’ve been there and back again / The state that I am in / Oh love of mine, would you condescend to help me / I am stupid and blind / Desperation is the Devil’s work, it is the folly of a boy’s empty mind.)


4. The Avett Brothers

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The Avett Brothers surgiu como uma banda cult no cenário indie-folk mundial. Foram aceitos como uma banda basicamente secular, apesar de várias de suas letras serem bem claras acerca de sua fé cristã.


“Me and God”
“Agora eu não duvido que o Bom Livro é verdade / O que é certo para mim pode não ser certo para você / Ficarei do lado da igreja no domingo / Todas as pessoas sofrendo com o medo em seus olhos / E eu agradeço ao Senhor pela terra / Assim como Paulo eu agradeço a Ele por minhas mãos / E eu não sei se minha alma está salva / As vezes eu palavrões enquanto oro / Meu Deus e eu não precisamos de um intermediário.”
(Now I don’t doubt that The Good Book is true / What’s right for me may not be right for you / To church on Sunday I’ll stand beside / All the hurtin’ people with the fear in their eyes / And I thank the Lord for the country land / Just like Paul I thank him for my hands / And I don’t know if my soul is safe / Sometimes I use curse words when I pray / My God and I don’t need a middle man.)


“Through My Prayers”
“No fundo de minha mente onde eu não me importo em ir / A dor de uma lição está me fazendo saber / Se você tem amor no coração deixe ele aparecer enquanto você pode / Sim, agora eu entendo / Mas agora minha única chance / De falar com você é através de minhas orações / Eu só queria dizer a você que eu me importo.”
(Down in my mind where I don’t care to go / The pain of a lesson is letting me know / If you have love in your heart let it show while you can / Yes, now I understand / But now my only chance / To talk to you is through my prayers / I only wanted to tell you I care.)


5. Black Sabbath

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Sim, isso mesmo. As frequentes acusações de satanismo em face do grupo encabeçado por Ozzy Osbourne formam uma tremenda ironia, já que muitas de suas canções possuem letras com conteúdo cristão e falam em temer (evitar) o diabo e a ira de Deus. São temas considerados tabus até mesmo para os púlpitos da igrejas, mas que o Black Sabbath traz de uma forma bastante direta e crua. Pode não ser uma verdade que muitos considerem agradável de ouvir mas, ainda assim, uma verdade na perspectiva cristã.


“Black Sabbath”
“Grande forma negra com olhos de fogo / Dizendo as pessoas seus desejos / Satanás está sentado lá, rindo / Observando as chamas subindo e subindo / Oh não, não, Deus me ajude!”
(Big black shape with eyes of fire / Telling people their desire / Satan’s sitting there, he’s smiling / Watches those flames get higher and higher / Oh no, no, please God help me!)


“War Pigs”
“Agora na escuridão o mundo para de girar / Cinzas onde os corpos queimam / Nenhum porco político tem mais o poder / A Mão de Deus chega em hora / Dia do julgamento, Deus está chamando / De joelhos os porcos da guerra se arrastam / Implorando piedade por seus pecados / Satanás rindo abre suas asas / Oh Senhor, sim!”
(Now in darkness world stops turning / Ashes where the bodies burning / No more war pigs have the power / Hand of God has struck the hour / Day of judgment, God is calling / On their knees the war pig’s crawling / Begging mercy for their sins /
Satan laughing spreads his wings / Oh Lord, yeah!)


“After Forever”
“Você já pensou sobre sua alma – ela pode ser salva? / Ou talvez você pense que quando você morrer apenas ficará em seu túmulo / Deus é apenas um pensamento em sua mente ou Ele é parte de você? / Jesus é apenas um nome que você leu em um livro quando estava na escola? / Quando você pensa na morte você perde o fôlego ou mantém a calma? / Você gostaria de ver o Papa pendurado em uma corda – você acha ele um tolo? / Bem, eu vi a verdade / Sim, eu vi a luz e eu mudei meus caminhos / E eu estarei preparado quando você estiver sozinho e assustado no fim de seus dias / Será que você está com medo do que seus amigos irão dizer? / Caso eles soubessem que você acredita no Deus acima / Eles deveriam perceber antes de criticar / que Deus é a única forma de amar.”
(Have you ever thought about your soul – can it be saved? / Or perhaps you think that when you’re dead you just stay in your grave / Is God just a thought within your head or is He a part of you? / Is Christ just a name that you read in a book when you were at school? / When you think about death do you lose your breath or do you keep your cool? / Would you like to see the Pope on the end of a rope – do you think he’s a fool? / Well, I have seen the truth / Yes, I have seen the light and I’ve changed my ways / And I’ll be prepared when you’re lonely and scared at the end of your days / Could it be you’re afraid of what your friends might say / If they knew you believe in God above / They should realize before they criticize / That God is the only way to love.)

6. Lenny Kravitz

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Lenny Kravitz é um cristão devoto e tem escrito sobre temas espirituais durante toda sua carreira. E não é apenas suas letras – ele passou por anos de celibato como parte de sua fé.


“Are You Gonna Go My Way?” é cantado na perspectiva de Jesus:
“Eu nasci há muito tempo / Eu sou o escolhi, Eu sou o único / Eu vim para salvar o dia / E não vou sair enquanto não terminar / Então é por isso que você tem que tentar / Você tem que respirar e se divertir / Mesmo não sendo pago Eu jogo este jogo / E eu não vou parar enquanto eu não terminar / Mas o que eu quero realmente saber é / Você vai seguir meu caminho?”
(I was born long ago / I am the chosen, I’m the one / I have come to save the day / And I won’t leave until I’m done / So that’s why you’ve got to try / You got to breathe and have some fun / Though I’m not paid I play this game / And I won’t stop until I’m done / But what I really want to know is / Are you gonna go my way?)


“Believe”
“O Filho de Deus está na sua cara / Oferecendo graça eterna / Se você quiser você tem que acreditar / Por que ser livre é apenas um estado de consciência / Um dia nós iremos deixar isso tudo para trás / Apenas coloque sua fé em Deus / E um dia você verá / Se você quiser isso então você terá.”
(The Son of God is in your face / Offering us eternal grace / If you want it you’ve got to believe / ‘Cause being free is just a state of mind / We’ll one day leave this all behind / Just put your faith in God / And one day you’ll see it / If you want it you got it.)


“Beyond the 7th Sky”
“Eu tô falando sobre a lua, estrelas e o céu / Eu tô falando sobre você, Deus e eu / Vamos levar isso para onde a vida foi formada / E para o lugar onde Jesus Cristo nasceu.”
(I’m talkin’ ‘bout the moon and stars and sky / I’m talkin’ ‘bout you and God and I / Let’s take it to the place where life was formed / And to the place where Jesus Christ was born.)


7. Kings of Leon

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Os três irmãos que integram a banda são filhos de um pastor de uma United Pentecostal Church (Igreja Pentecostal Unida) e apesar de sua música ser geralmente secular, a formação cristã deles influencia várias de suas letras, com temas sobre redenção ou fogo e enxofre.


“Lucifer”
“Eu fui e vendi minha alma a Jesus / E ninguém sabe o que ele significa para nós / Eu fui e consegui pra mim um pouco daquele fogo do espírito / Não há nada neste mundo que possa me levar mais alto.”
(I went and I sold my soul to Jesus / And nobody knows just what he means to us / I went and I got me some of that holy ghost fire / Ain’t nothing in this world that can take me higher.)


“Crawl”
“Os vermelhos e os brancos e abusados / Os E.U.A crucificado / À medida que sua hipocrisia surge / Oh o inferno está mesmo chegando / O rato e a mosca / Eles estão buscando por um álibi / Enquanto nós aguardamos a ira / Eles nunca foram à missa de domingo.”
(The reds and the whites and abused / The crucified U.S.A. / As their hypocrisy unfolds / Oh Hell is truly on its way / As the rat, and the fly / They’re searching for an alibi / As we await the wrath / They never went to Sunday Mass.)


8. Evanescence

Evanescence

O co-fundador do Evanescence, Ben Moody, veio da esfera do rock cristão, então não deveria ser nenhuma surpresa que muitas das músicas da banda são diretamente religiosas ou reverberem temas cristãos. Os discos da banda eram na maioria das vezes encontrados em lojas cristãs antes de se tornarem um sucesso.


“Tourniquet”
“Estou morrendo / Orando / Sangrando / Gritando / Estou tão perdido para ser salvo? / Estou tão perdido? / Meu Deus! / Meu torniquete / Retorne para minha salvação.”
(I’m dying / Praying / Bleeding / Screaming / Am I too lost to be saved? / Am I too lost? / My God! / My tourniquet / Return to me salvation.”)


“Bring Me To Life”
“Como você consegue ver dentro dos meus olhos, como portas abertas / Levando você a meu centro / Onde eu fiquei tão dormente / Sem uma alma / Meu espírito dormindo em algum lugar frio / Até você achá-lo lá e o trazer de volta ao lar / Me acorde, me acorde por dentro / Me salve.”
(How can you see into my eyes, like open doors / Leading you down into my core / Where I’ve become so numb / Without a soul / My spirit’s sleeping somewhere cold / Until you find it there and lead it back home / Wake me up, wake me up inside / Save me.)


9. Black Rebel Motorcycle Club

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Black Rebel Motorcycle Club (Clube Motociclista dos Rebeldes Negros) tem um nome badass que é devido à contracultura dos anos 60 e sua música é fortemente influenciada por bandas como The Velvet Underground e The Jesus and Mary Chain>. Assim é fácil não perceber que quase todas as suas letras são, de algum modo, sobre Jesus e Deus. Baixista e vocalista Robert Levon Been cresceu no rock cristão, já que seu pai era o frontman da banda cristã The Call.

“White Palms”
“Jesus parece roubar minha alma / Ele nunca vai me deixar ir / Jesus me fará pagar / Nunca devia ter ido embora / Eu quero ir pra casa.”
(Jesus seems to steal my soul / He’ll never let me go / Jesus gonna make me pay / Never should’ve run away / I wanna go home.)


“Salvation”
“Então Jesus deixou você sozinho / Parece que nada é realmente sagrado / Ninguém, ninguém ouve o seu chamado / Caindo, tudo está caindo.”
(So Jesus left you lonely / Feel’s like nothin’s really holy / No one, no one hears your calling / Falling, everything is falling.)


“Grind My Bones”
“Jesus, deixe eu lhe falar / Estou correndo para seu paraíso / Você consegue me ouvir chegar? / E a luz brilhante está se apagando / O pregador me diz, ‘Filho, eu tenho que pagar pra falar’ / Meu Senhor, venha me carregar / Eles falham em impressionar / E eu não consigo acreditar / E eu não vi outro Senhor / Ele mói meus ossos para salvar minha alma / Não, eu não vi outro Senhor.”
(Jesus, let me tell you son / I’m running to your heaven / Can’t you hear me coming? / And the bright light’s been fading off / The preacher tell me, “Son, I got to pay to talk” / Sweet Lord, come carry me / They fail to impress / And I can’t believe /
And I ain’t never seen no other Lord / He grind my bones to save my soul / No, I ain’t never seen no other Lord.)


10. Sufjan Stevens

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Ele é conhecido por fazer música indie, mas sempre foi aberto acerca de seu cristianismo e é um frequentador regular no Brooklyn. Mesmo quando está fazendo álbuns conceituais elaborados sobre a mitologia cultural de estados como Illinois e Michigan, suas letras são bastante influenciadas por sua fé.

“Seven Swans”
“Eu vi um sinal no céu / Sete trombetas, sete trombetas, sete trombetas / Eu ouvi a voz na minha mente: / Eu sou o Senhor, Eu sou o Senhor, Eu sou o Senhor / Ele vai tomar conta de você / Se você correr, Ele vai te perseguir / Por que ele é o Senhor.”
(I saw a sign in the sky / Seven horns, seven horns, seven horns / I heard a voice in my mind: / I am Lord, I am Lord, I am Lord / He will take you / If you run, He will chase you / ‘Cause he is the Lord.)


“Ah Holy Jesus”
“Por mim, bondoso Jesus, foi tua encarnação / Tua tristeza mortal e oferta de vida / Tua morte de angústia e tua amarga paixão / Para minha salvação.”
(For me, kind Jesus, was thy incarnation / Thine mortal sorrow and thy life’s oblation / Thy death of anguish and thy bitter passion /
For my salvation.)


“The Transfiguration”
“O que ele disse a eles / A voz de Deus: o mais amado filho / Considerem o que ele diz à vocês, considerem o que está por vir / A profecia foi posta à morte / Foi posta à morte, e assim será o Filho / E mantenham suas palavras, disfarcem a visão até que a hora tenha chegado.”
(What he said to them / The voice of God: the most beloved son / Consider what he says to you, consider what’s to come / The prophecy was put to death / Was put to death, and so will the Son / And keep your word, disguise the vision till the time has come.)


11. The Civil Wars

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Joy Williams inciou como uma cantora pop cristã, mas tem se distanciado da música notoriamente religiosa como parte do dueto country-folk: The Civil Wars. Mas ainda enquanto canta músicas essencialmente seculares sobre amor e romances, ela apimenta suas letras com referências à fé e ícones do cristianismo.


“20 Years”
“Se significa que vou esperar vinte anos / E mais vinte / Estarei rezando por redenção / E seu bilhete sob minha porta.”
(If it means I’ll be waiting twenty years / And twenty more / I’ll be praying for redemption / And your note underneath my door.)


“C’est la Mort”
“Vamos andar na estrada sem fim / Esgueirar onde apenas os anjos pisam / Paraíso ou inferno ou algum lugar no meio / Faça uma promessa e me leve com você.”
(Let’s walk on the road that has no end / Steal away where only angels tread / Heaven or hell or somewhere in between / Cross your heart and take me with you.)


“Kingdom Come”
“Corra, corra, corra e se esconda / Em algum lugar que ninguém mais pode encontrar / Árvores altas curvando seus galhos apontando para onde ir / Onde você ainda estará sozinho”.
(“Run, run, run and hide / Somewhere no one else can find / Tall trees bend their limb pointing where to go / Where you will still be all alone”.)

Crédito das imagens: divulgação.
(via Catavento)