segunda-feira, 25 de junho de 2012

FORMAÇÕES!


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Virtude, a alegria sem opressão

Valorizá-las é o melhor passo para respeitar o próximo

Comparada a educação aplicada às novas gerações, as pessoas que têm mais de 40 anos percebem, facilmente, a grande diferença que há namaneira como elas foram educadas. Talvez, temendo a desonra ou a ofensa à reputação da família, exigia-se dos filhos o pudor, não somente no comportamento ou nas roupas, mas nas brincadeiras e em todas as outras atitudes.
Os ensinamentos de uma educação rígida parecia pesar mais sobre as mulheres. Assim, os decotes eram comportados e as saias compridas à altura dos joelhos. As roupas, de maneira geral, em nada podiam marcar a silhueta do corpo feminino. A mesma preocupação havia para os trajes de banho, pois estes deveriam cobrir, de maneira moderada, algumas partes do corpo.
Transmitindo, ainda hoje, a ideia de que tudo é vergonhoso, imoral ou desrespeitoso, algumas pessoas têm dificuldades para acolher, com naturalidade, as partes mais íntimas do seu próprio corpo. Outras, mal conseguem se despir perto da pessoa com quem se casou.
É claro que os modos de se vestir não formam o caráter de ninguém. Sabemos que os tempos são outros e reconhecemos que, no passado, a maneira de se transmitir valores, quase sempre acontecia de modo opressor. No entanto, hoje, temos a impressão de que se tornou proibido proibir.
Percebemos estar cercados por uma cultura que maximiza o apelo à sensualidade. Isso parece ser a principal via em todas as mídias e está presente nos programas humorísticos, nas novelas, nas propagandas… Em quase tudo, observa-se a presença de uma bela modelo e, muitas vezes, ela chama mais a atenção do público do que o próprio produto apresentado.
Houve um tempo no qual as revistas com conteúdo impróprio para menores eram vendidas em embalagens escuras para ocultar as imagens da capa. Atualmente, em alguns sites na internet, ampliou-se os poderes da imaginação com cenas explícitas de sexo em alta definição. Com tanta informação disponível, pessoas de todas as idades vivem embaladas ao ritmo do prazer vendido nas fotografias ou vídeos, comportando-se como quem sofre de uma verdadeira compulsão por tudo aquilo que diz respeito ao erótico ou ao sensual. A inocência foi ofuscada pela lascividade.
Jovens e adultos, numa concepção frágil sobre aquilo que interpretam como liberdade, rompem escrúpulos, derrubam normas, vivem relacionamentos desordenados, quase tudo por conta do liberalismo massificado. Ainda que eles saibam das consequências de seus atos, vivem como se tudo fosse natural, a ponto de transformar um ato sexual numa experiência sem compromisso. Muitas vezes, com alguém que conheceu há um dia ou com outras pessoas que, normalmente, não se relacionariam.
Não é difícil encontrar pessoas se comportando como se não tivessem domínio sobre si mesmas, revelando uma incapacidade de controlar seus impulsos.
Ensinar nossos filhos sobre a valorização das virtudes é prepará-los para viver o respeito ao próximo. Cabe a nós pais formar neles essa consciência. Assim como foi preciso nosso exemplo para lhes ensinar a balbuciar as primeiras palavras, será necessário ajudá-los a alcançar uma vida dentro da moral e dos bons costumes, a fim de que eles possam discernir sobre tudo aquilo que está maquiado como “normal”.
Tal ensinamento propicia a alegria de quem amamos, sem tolher a felicidade ou oprimir sua liberdade.
Um abraço,
Dado Moura
Fonte: cancaonova.com

* Aids: O que Uganda ensina ao Brasil e ao mundo!


Falei quase nada sobre Aids até agora, o que é uma falha, visto que a doença virou uma marca registrada desse continente.
Então é bastante apropriado que eu toque no assunto aqui, em Uganda. Aids é uma obsessão nesse país, quase uma mania nacional. Por onde você anda, vê centros clínicos, ONGs, igrejas, escolas, com aconselhamento de prevenção ou tratamento para HIV/Aids etc. etc. E placas, cartazes, faixas, tudo que se refere à doença.
De vez em quando é bom ver uma história de sucesso nesse continente, só para variar, e o combate à Aids em Uganda é um sucesso inquestionável. Há 15 anos, cerca de 30% da população tinham o vírus; hoje, são 6,5%.
Enquanto outros países perdiam tempo fingindo que nada acontecia, e até negando que HIV cause Aids (como na África do Sul, onde a taxa é de mais de 20%), os ugandenses agiam para conter a doença. Falar sobre o assunto, assumir o problema e discutir candidamente foi o primeiro passo. Mas teve mais.
Uganda trata a Aids de uma maneira como nós nunca faríamos no Brasil. Uma maneira inusitada, para dizer o mínimo. E assumidamente moralista.
Um exemplo do que acontece por aqui: imagine que você é um oficial do governo e precise traçar uma estratégia para reduzir a incidência de Aids junto a caminhoneiros. Em vários países, esse é um grupo delicado: estão sempre longe de casa, cruzam fronteiras, são cercados por prostitutas o tempo todo. São potencialmente um fator de disseminação da doença. E muitos chegam em casa e podem contaminar suas esposas.
A meu ver, a lógica mandaria que se propagandeasse o uso de camisinhas entre caminhoneiros. Mas veja como é o cartaz do governo de Uganda que vi na sede de uma ONG: (em cima)
Diz o pôster: “um motorista responsável se importa com sua família; ele é fiel a sua mulher”. O foco não é tentar fazê-lo se proteger quando dormir com prostitutas. Mas tentar convencê-lo, antes de tudo, a não ter a relação sexual. Parece ingênuo, mas o governo acha que funciona. E talvez funcione mesmo.
No Brasil, a ênfase das campanhas contra Aids é no sexo seguro: use camisinha, em outras palavras. Em Uganda, a promoção dos preservativos é apenas a perna mais fraca de um tripé que conta também com a promoção de abstinência e a fidelidade.
O slogan do governo é ABC: A é a inicial de abstinência, B é de “be faithful”, ou seja fiel, e C é para condom, ou camisinha.
Uganda é um país com forte influência das igrejas católica e evangélicas. O presidente, Yoweri Museveni, é, a exemplo de George Bush, um “born again christian”, ou seja, um cristão renascido, que descobriu sua fé no meio da vida. A primeira-dama, Janeth, é ainda mais religiosa.
Não surpreende, então, que o governo coloque tanta ênfase nas letras A e B. Abstinência é direcionada aos jovens, principalmente de menos de 25 anos, idade média em que eles se casam, incentivando-os a se manter virgens até o altar.
O B é dedicado aos casais, pedindo que sejam fiéis. Só em último caso, se a pessoa não conseguir se abster ou for um pulador de cerca contumaz, vem o C: pelo menos use camisinha.
Percebeu a diferença? O enfoque tradicional em vários países, inclusive no Brasil, é centrar fogo na camisinha. Em Uganda, camisinha é um último caso, quase o recurso dos pecadores.
Hoje conversei com representantes de duas ONGs, esperando ouvir algumas críticas à política do ABC. Nada. Aprovam 100%. Há um consenso nacional em torno do tema. Sobra para organizações estrangeiras descerem o pau, dizendo que é irreal esperar que um jovem de 20 anos se mantenha virgem.
Mas os números estão aí, desafiando o que diz a lógica e a convicção de muitos (como eu). São um tapa na cara dos céticos.

Fonte:


Ensine pelo exemplo!!!



Sentir o peso das próprias escolhas é profundamente pedagógico e formativo para toda e qualquer pessoa, é experiência que nos faz mais autônomos e livres, para assim podermos nos construir com responsabilidade e consciência, 
como autênticos seres humanos.

 "Dar exemplo não é a melhor maneira de 
influenciar os outros. 
É a única."  
Albert Schweitzer

sábado, 9 de junho de 2012

Achado arqueológico confirma existência de Belém no período citado pela Bíblia.



Agência Efe


A peça é um selo administrativo usado para selar carregamentos de impostos que eram enviados ao sistema fiscal do reino da Judeia no final dos séculos VII ou VIII antes de Cristo.
Arqueólogos israelenses encontraram em Jerusalém um selo de argila com a inscrição Bat Lejem, que representa a primeira evidência arqueológica da existência de Belém durante o período em que aparece enunciada na Bíblia, informou a Autoridade da Antiguidade de Israel.
Trata-se de uma espécie de esfera de argila usada para selar documentos ou objetos, de 1,5 cm, desempoeirada nas polêmicas escavações do “Projeto Cidade de Davi”, no povoado palestino de Silwán, no território ocupado a leste de Jerusalém.
A peça, que pode ser dos séculos VII ou VIII antes de Cristo, razão pela qual é meio milênio posterior às Cartas de Amarna, uma correspondência, sobretudo diplomática, inscrita em língua acádica sobre tabuinhas de argila entre a Administração do Egito faraônico e os grandes reinos da época ou seus vassalos na região. Ali aparece mencionada pela primeira vez Bit-Lahmi, em uma carta na qual o rei de Jerusalém pede ajuda ao egípcio para reconquistá-la.
A descoberta, anunciada nesta quinta-feira, remete a uma época posterior, a do Primeiro Templo Judeu (1006-586 a.C.), que aparece citada no Antigo Testamento como parte do reino da Judeia. “É a primeira vez que o nome de Belém aparece fora da Bíblia em uma inscrição do período do Primeiro Templo, o que prova que Belém era uma cidade do reino da Judeia e possivelmente também em períodos anteriores”, assinalou o responsável pelas escavações, Eli Shukron, em um comunicado.
Pelo teor da inscrição, Shukron estima que “se enviou um carregamento de Belém para o rei de Jerusalém no sétimo ano do reinado” de um monarca que não é especificado, mas que poderia serEzequiasManassés ou Josias.
A peça é um selo administrativo usado para selar carregamentos de impostos que se enviavam ao sistema fiscal do reino da Judeia no final dos séculos VII ou VIII antes de Cristo.


Fonte: comshalom.org/blog/carmadelio

” As Crônicas de Narnia: a viagem do peregrino da alvorada”


* Você já assistiu ” As Crônicas de Narnia: a viagem do peregrino da alvorada”? Imperdível!

Pedro Ravazzano
Com spoilers!
The Voyage of the Dawn Treader, o quinto livro da saga de C.S Lewis e o terceiro filme da série, endossa com mais vigor a forte referência cristã que permeia toda a obra. Além da defesa clara das virtudes e dos valores humanos, o enredo e a construção das personagens aprofundam nas relações dos homens e na perspectiva de transcendência diante do sagrado.
A obra é muito bem construída e nela cabem tanto leituras alegóricas e morais como anagógicas. Para um espectador desavisado “As Crónicas de Nárnia” serão apenas filmes com memoráveis cenas de ação e uma temática que é digna da atenção de toda a família. Claro que essa percepção, ainda que superficial, é válida e frutífera. Não obstante, é na compreensão do sentido mais profundo que os escritos de C.S Lewis se fazem plenos. Esse supra-sentido, como diz Dante Alighieri, “ocorre quando se expõe espiritualmente um escrito, o qual, pelas coisas significadas, significa as sublimes coisas da glória eterna.” (Convívio, II, 1) .
No terceiro filme destaca-se três grandes momentos; toda a incursão dos homens na luta contra o Mal – e aqui se sobressai a maldade em sua essência mais bruta que relaciona-se diretamente com a ausência do amor, de Deus – a forte transformação e redenção de Eustáquio e, por fim, a apoteótica despedida de Aslam a Lúcia e Edmundo.
A obra se forma centrada na saga dos homens que iniciam uma empreitada pela salvação dos narnianos oprimidos e perseguidos pelo Mal. Vale frisar, primeiramente, que os viajantes são aconselhados por um virtuoso mago a enxergarem não apenas as trevas que assolam Nárnia mas principalmente a escuridão que habita neles. Isso se confirma diante das tentações e provações que pelas quais passam. Assim como eles poderiam escolher o mal optam, livremente, pelo caminho do bem. Ademais, essa temática se afasta com firmeza de qualquer princípio calvinista; ainda que sem Deus o homem nada possa, é na sua abertura à graça que o Senhor age.
Outra cena bem particular é a transformação de Eustáquio. O que era um garoto pobre em virtudes e valores, desprovido de qualquer percepção do Sagrado – vide a sua relutância em compreender a “fantasia” de Nárnia – redimi-se após a forte experiência da mutação em dragão. O momento do seu retorno à forma humana inicia-se com a tentativa de com as suas garras cortar o grosso coro draconiano – isso após uma atuação extraordinária contra a diabólica serpente marinha. Ou seja, já há o fundamental desejo e a essencial vontade de livrar-se da condição de miserabilidade. Não obstante, sem Deus, sem Aslam, não poderia fazer. Surge então o Leão que com as suas patas cortando a areia e o seu majestoso rugido rompe a carapaça que cobria o Eustáquio velho, dando-lhe um banho – o batismo. Assim nasce um novo homem redimido pela ação do Senhor. O próprio atesta em seguida; “A princípio ardeu muito, mas em seguida foi uma delícia”
Por fim a cena mais impactante dessa obra; a despedida final. Lúcia e Edmundo, assim como Susana e Pedro, foram avisados que não mais poderão retornar. Aslam, então transfigurado em Cordeiro – clara alusão ao Cordeiro de Deus, Jesus Cristo – os apresenta ao seu país, protegido por uma densa parede aquática e que só poderia ser desbravado pelos homens que não mais intentassem voltar; a ida será definitiva. A jovem Lúcia, comovida com a partida, questiona o Leão. Vejamos o trecho completo:
Continuaram e viram que era um cordeiro.
 Venham almoçar – disse o Cordeiro na sua voz doce e meiga. [banquete do Cordeiro?]
Notaram que ardia sobre a relva uma fogueira, na qual se fritava peixe. Sentaram-secomeram, sentindo fome pela primeira vez desde muitos dias. E aquela comida era a melhor de todas as que haviam provado.
– Por favor, Cordeiro – disse Lúcia –, é este o caminho para o país de Aslam?
– Para vocês, não – respondeu o Cordeiro. – Para vocês, o caminho de Aslam está no seu próprio mundo.
– No nosso mundo também há uma entrada para o país de Aslam? – perguntou Edmundo.
– Em todos os mundos há um caminho para o meu país – falou o Cordeiro. E, enquanto ele falava, sua brancura de neve transformou-se em ouro quente, modificando-se também sua forma.
E ali estava o próprio Aslam, erguendo-se acima deles e irradiando luz de sua juba.
– Aslam! – exclamou Lúcia. – Ensine para nós como poderemos entrar no seu país partindo do nosso mundo.
– Irei ensinando pouco a pouco. Não direi se é longe ou perto. Só direi que fica do lado de lá de um rio. Mas nada temam, pois sou eu o grande Construtor da Ponte[Cristo, Pontífice e Sumo Sacerdote da humanidade diante de Deus] Venham. Vou abrir uma porta no céu para enviá-los ao mundo de vocês.
– Por favor, Aslam – disse Lúcia –, antes de partirmos, pode dizer-nos quando voltaremos a Nárnia? Por favor, gostaria que não demorasse…
– Minha querida – respondeu Aslam muito docemente –, você e seu irmão não voltarão mais a Nárnia.
– Aslam! – exclamaram ambos, entristecidos.
– Já são muito crescidos. Têm de chegar mais perto do próprio mundo em que vivem.

– Nosso mundo é Nárnia – soluçou Lúcia. – Como poderemos viver sem vê-lo?
– Você há de encontrar-me, querida – disse Aslam.
– Está também em nosso mundo? – perguntou Edmundo.
 Estou. Mas tenho outro nome. Têm de aprender a conhecer-me por esse nome. Foi por isso que os levei a Nárnia, para que, conhecendo-me um pouco, venham a conhecer-me melhor.

Aslam, o Cordeiro de Deus e o Leão da Tribo de Judá, é Nosso Senhor Jesus Cristo!

Fonte: comshalom.org/blog/carmadelio