terça-feira, 24 de maio de 2011

Excessos: você os vê em sua vida?

 Por trás da compulsão há um descompasso, um desequilíbrio

Muitos de nós já nos pegamos fazendo algo por excesso: comer, beber, jogar, limpar, comprar, amar, depender afetivamente de alguém, mentir, ter ciúme, dentre outros. É um impulso quase que incontrolável, no qual as pessoas se precipitam e, muitas vezes, têm até dificuldade para planejar qualquer tipo de tarefa, ou mesmo planejar a parada dessa compulsão.

Quantas vezes vemos pessoas cujo “hábito” é comprar, para terem cada vez mais, pois nunca se satisfazem com o que possuem. Tal “hábito” passa a movimentar nosso sentido de felicidade: tendo isso ou tendo aquilo, jogando determinado jogo, comendo isso ou aquilo, seremos mais felizes e preencheremos o “vazio” que há em nós.

As causas do comportamento compulsivo podem ser as mais variadas: predisposição, hábitos aprendidos, histórico familiar (que também é aprendido), razões biológicas. Ao percebermos que algo “é demais”, que passa dos limites do normal e saudável, decidimos parar. O ato de parar pode acontecer naturalmente para muitas pessoas, mas para uma parte das pessoas isso não acontece. Ou seja, o comportamento, chamado de compulsivo ou aditivo, continua acontecendo em paralelo à ansiedade que a pessoa vivencia.

Geralmente, são hábitos pouco saudáveis ou inadequados que são repetidos muitas vezes e levam a consequências negativas como o uso de álcool, drogas em geral, comer exageradamente, gastar fora do controle, fugir do contato social, praticar esportes em excessivamente, lavar as mãos de forma exagerada (até mesmo chegando a se ferir), participar de jogos de azar, depender de relações virtuais, excesso do uso de remédios ou de idas a médicos em busca de uma doença, dentre outros. Tais atitudes são feitas quase que automaticamente; quem as pratica não percebe ou nota prejuízos num primeiro momento.

Ter um comportamento compulsivo acontece por hábitos que são aprendidos e seguidos de alguma gratificação emocional, de algum alívio da angústia ou da ansiedade que a pessoa sente. Ou seja, ela faz alguma coisa e recebe outra em troca. Com os prejuízos que essa pessoa pode ter em seus relacionamentos, no trabalho, na saúde, ou mesmo quando os demais indicam que ela tem esse distúrbio, ela passa a se observar mais detalhadamente. Aquilo que, num primeiro momento, era fonte de prazer e gratificação, posteriormente passa a dar uma sensação negativa, pois a pessoa cede em fazer aquilo.

Se por trás dessa compulsão existe um descompasso, um desequilíbrio, é importante canalizar essa energia, que antes ia para os excessos, em outras atividades e buscar “retirar” o foco do comportamento que acarreta prejuízo para a pessoa.
Vale lembrar que todos nós temos rotinas e hábitos e isso é muito saudável; fica apenas a atenção para aquilo que é excessivo! Como dizem, de forma popular, “tudo o que é demais, faz mal”!

Então, se você identifica alguns excessos em sua vida, procure analisar os afetos que lhe faltam e como você tem canalizado suas forças, se tem buscado o ter ou fazer em troca do ser.


Fonte:
Elaine Ribeiro, Psicóloga Clínica e Organizacional,
colaboradora da Comunidade Canção Nova.

sábado, 14 de maio de 2011

50 minutos, pode fazer a diferença!

Ensino religioso


Vale a pena!

Caráter: Passe adiante!

Pense nisso!!!



VOCÊ AGE E MODO POSITIVO OU NEGATIVO?

 “Um pessimista vê uma dificuldade em cada oportunidade; um otimista vê uma oportunidade em cada dificuldade”.  
                                      Sir Winston Churchill, estadista britânico

Identificar qual é o seu principal padrão de pensamento é o primeiro passo para começar a agir e pensar positivamente e alcançar mais sabedoria.
Muitas vezes fazemos um julgamento equivocado sobre nós mesmos. O reconhecimento do nosso comportamento é nosso maior aliado nesta transformação. Uma pergunta bem popular mostra-se bastante útil para descobrirmos se agimos ou pensamos positivamente, ou não:
 “se você observar um copo com água pela metade, você diria que ele está meio cheio ou meio vazio?”
Pessoas que enxergam o copo meio cheio sempre têm uma visão otimista dos seus problemas. Não são super-heróis que não se abalam com nada. Pelo contrário, sentem-se balançadas quando enfrentam alguma dificuldade, mas rapidamente reagem e começam a procurar soluções.         Sentem-se ricas, independentemente da sua situação financeira.Sabem ser felizes com as coisas mais simples e transformam grandes dificuldades em aprendizado.Procuram soluções e não problemas.
Pessoas que enxergam o copo meio vazio sempre transformam pequenos problemas em tragédias; comemoram pouco as vitórias e têm baixa autoestima. Dificilmente reconhecem que são negativas, ou que são os culpados por suas próprias desilusões – os responsáveis são sempre os outros ou as situações da vida. Vivem dizendo: se eu tivesse tempo, se eu fosse jovem, se eu tivesse dinheiro... E assim a vida vai passando.
No final de 2008 muitas empresas brasileiras passaram por momentos difíceis por causa da crise mundial. Alguns empresários estão reclamando até hoje e usando a tal crise como desculpa (e ela até já passou); outros, arregaçaram as mangas e mudaram sua gestão, reduzindo gastos e criando novas oportunidades.
Na época, dois amigos meus ficaram desempregados.Já estamos em 2010 e um deles continua dizendo que nunca mais vai conseguir um emprego tão bom; o outro aproveitou a crise, mudou de área e hoje diz com alegria que a sua demissão foi o maior presente em sua carreira profissional.
Quem age positivamente não gasta seu tempo reclamando das pessoas e das situações, mas investe sua energia em construir. Desse modo, vai desenvolvendo uma mente positiva.
Ações construtivas colaboram para isso. Uma mente com tal qualidade cria padrões favoráveis e desejáveis, em vários aspectos da sua vida.
Pessoas positivas alcançam mais sucesso na vida pessoal e profissional. Quem gosta de estar ao lado de alguém que só sabe reclamar e ver os defeitos das pessoas? Quem se sente bem com pessoas que não têm fé no futuro e não confiam em ninguém? Agora, que tipo de pessoa você é. Responda às seguintes questões – você:

  • costuma reclamar ou agradecer mais?
  • Presta mais atenção nos defeitos ou nas qualidades?
  • Sente-se injustiçado ou valorizado no seu trabalho?
  • Sente-se amado ou abandonado?
  • Acredita em uma força maior ou é totalmente cético?
  • Acha que as pessoas estão evoluindo ou regredindo?
  • Tem facilidade em perdoar e confiar?
  • Costuma ficar se comparando aos outros?
  • Tem sonhos, ou a vida o está levando aleatoriamente?

        Nosso mundo precisa de ações e mentes positivas. É daí que vêm a nossa esperança e a nossa fé. Sem a primeira. Sem a primeira não acreditamos em um amanhã melhor. Sem a última, não temos forças para agir e mudar o que precisa ser mudado. As grandes transformações de mundo foram feitas por mentes positivas: Jesus, Buda, Gandhi, entre outros.
  As grandes destruições no mundo foram realizadas por mentes negativas que perderam a fé na humanidade: Hitler, Stalin, Idi Amin Dada.
Tenha coragem e inicie essa transformação em você: comece agindo de modo positivo. Seu pensamento se transformará, assim como sua vida.

Autor: William Woo - 2010