quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A Jornada Mundial da Juventude será no Rio de Janeiro em 2013.

Bento XVI anunciou, neste domingo, 21/08/2011, na Santa Missa de encerramento da JMJ Madri, que o Brasil é o próximo país a receber os jovens do mundo para um encontro com o Sucessor de Pedro.
A alegria tomou conta dos mais de 15 mil brasileiros que estavam no Aeródromo de Cuatro Vientos, local da Celebração Eucarística com Bento XVI. As câmeras, os microfones e toda a atenção do público se voltaram para o grito dos brasileiros ao ouvirem o anúncio do Sumo Pontífice.
Ainda durante a celebração, na saudação que fez em várias línguas, o Santo Padre declarou aos jovens na saudação em língua portuguesa: “Nos encontramos no Rio de Janeiro em 2013”, quando se pôde ouvir em Cuatro Vientos os gritos: “Brasil! Brasil!”

Agora,  a Igreja do Brasil inaugura uma nova fase de muito trabalho, muita oração e muita alegria, porque em 2013 receberemos Bento XVI junto com os jovens de todo o mundo.

Veja o Vídeo abaixo.


Muitos cristãos, decepcionados, se revoltam contra Deus.

A vontade de Deus e a humana

Jesus afirmou: “Não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (Jo 5,30). Aliás, na Agonia no Horto das Oliveiras, Ele assim orou: “Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; contudo, não se faça como que quero, mas como tu queres” (Mt 16, 39). Deixou magnífico exemplo para Seus seguidores. Santo Agostinho, sabiamente, ensinou que “a vontade é a potência pela qual se erra e se vive com retidão”. Daí a necessidade da atenção para com essa faculdade da alma que pode ser prejudicada pela indecisão ou falta de resolução firme para aderir às inspirações divinas...

... Quantos cristãos, infelizmente, quando Deus permite qualquer desgosto, por pequenino que este seja, chegam até a se revoltar contra Ele. Ainda bem que o Onipotente é paciente, pois poderia punir imediatamente estes insurgentes. Por tudo isso, o acatamento de tudo que Deus permite se torna fonte maravilhosa de merecimentos. A dependência filial em todas as circunstâncias da vida, este abandono amoroso nas mãos da Divina Providência, este oferecimento habitual nas dificuldades que surgem, esta paciência inalterável atraem o beneplácito do Todo-Poderoso Senhor. É quando o cristão deve se lembrar das palavras de São Paulo aos Coríntios: “Realmente, o leve peso de nossa tribulação no momento presente, prepara-nos, além de toda e qualquer medida, um peso eterno de glória; não que nós olhemos as coisas visíveis, mas para as invisíveis; é que as coisas visíveis são transitórias, ao passo que as invisíveis são eternas” (I Cor 5,417-18). Além do mais, a imperturbabilidade é o venturoso resultado da aceitação de tudo como vindo da mão de Deus. Tudo é, deste modo, contemplado pelo prisma da Divina Sabedoria.

É dessa maneira que o querer humano vai se transformando no querer divino. Pensar, desejar, aspirar, sentir em tudo conforme a adorável Vontade Divina deve ser sempre o grande intuito do verdadeiro imitador de Jesus Cristo.

Fonte:
Cônego José Geraldo Vidigal de Carvalho
Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos

Vocação (Parte 3)

Você já parou para pensar em “qual é a sua vocação”? Ela existe! Deus tem um chamado para cada um de seus filhos, só precisamos descobrir. Você não precisa inventar uma vocação, pois a vocação não parte de nós, mas é uma iniciativa de Deus, é Ele quem dá, é um chamado que vai se descobrindo a medida em que ficamos íntimos de Deus. Ele começa a falar com a gente atraves de situações, de pessoas, da Palavra e também nos nossos momentos de oração.

PROFESSOR :)
Taí uma BELA VOCAÇÃO!

Qual a imagem que você tem do seu professor,
amigo ou inimigo?
CLIQUE NA IMAGEM PARA VER O VÍDEO!     


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

VOCÊ SABE O QUE SIGNIFICA: Ora Et Labore



Nem demais ou céu, nem demais a terra
dizia São Paulo em sua exortação ao equilíbrio das coisas.

Em Paris existe o Museu de D’Orsay. Lá está a “Igreja de Auvers”, pintada por Vicent Van Gogh. Pouca gente sabe que ele pintou somente nos últimos dez anos de sua vida, isto talvez como lágrimas. Ele queria mesmo é ser ministro da igreja, mas seu temperamento agressivo não permitiu. Era nervoso demais e não o aceitaram, comentou um monge beneditino de um mosteiro próximo: “Penso que se Van Gogh fosse devidamente aconselhado a ter paciência, a sua vida poderia ser diferente, mas o que temos é uma vida de guerra. Vivia às custas do irmão. Sentia-se fracassado na igreja e na arte. Como um guerreiro que não suporta a espera do amanhã, pintou a igreja e se matou. Aos gênios as vezes falta paciência.”
Certamente Van Gogh não chegou a ler La Fontaine: "Muitos problemas são resolvidos através do esforço, mas existem outros que exigirão “ falta de esforço. Paciência e tempo dão mais resultado do que a força e a raiva.”
Ora et Labore. (Oração e Trabalho). É o que está escrito nas portas dos Mosteiros Beneditinos. Dizem que os mosteiros foram criados no período da “baixa Idade média”. Formaram os mosteiros os homens que queriam descobrir o que realmente era importante na vida. Ora et Labore é o exercício da paciência. Cada dia tem o seu tempo dividido entre oração e trabalho. Oração em excesso pode levar à preguiça. Muito trabalho leva à cobiça. “ Nem demais ou céu, nem demais a terra” dizia São Paulo em sua exortação ao equilíbrio das coisas.
No silêncio da oração o monge pensa no seu trabalho, descobrindo a beleza de fazer o que não gosta, isto porque todo trabalho é trabalho e a beleza está em fazer bem feito. Deus não está nas coisas mal feitas. E nos mosteiros de São Bento espalhados pelo mundo, dia a dia o monge acorda, faz suas orações e trabalha. Passos firmes e bem dados. Se for preciso, recomeça. O Papa Pio XII disse um dia que muitas vezes na vida é necessário recuar um passo, para poder avançar outros três. Você já pensou nisso?

Vocação (Parte 2)

Vocação: A vida monástica

Os mosteiros foram e continuam a ser um sinal eloquente de comunhão
A Vida Monástica define-se pela escolha de um modo de vida que é ao mesmo tempo marginal e implicitamente crítico em relação à sociedade de consumo. Não é uma fuga, mas um despojar-se de si mesmo para tomar a cruz e seguir o Cristo. A comunidade, “Escola do serviço do Senhor”, reúne-se em torno de um pai, o Abade, sinal de Deus, que é Pai. Na vida comunitária, o monge aprende a arte de perdoar e amar e de permitir que sua personalidade gradualmente se complete com as riquezas dos outros. Este processo de crescimento alimenta-se no diálogo constante, pessoal e comunitário, com Deus , na oração – verdadeira respiração vital da presença do Espírito Santo de Deus. E à oração une-se, naturalmente, o trabalho manual ou intelectual, realizado por todos em espírito de oferenda e como serviço aos homens.

Sendo alguém que busca a Deus, o monge se dispõe a um contínuo e entusiasmado processo de conversão no dia a dia de sua vida comunitária. Ele não foge do mundo, nem o odeia, mas dele se afasta. Renuncia a si mesmo e aos bens que poderia obter para si no mundo, para seguir a Cristo no deserto, lugar de sofrimentos e tentações, mas também de autenticidade e encontro. Assim, colocando-se a certa distância da sociedade, livre de suas convenções e imperativos, o monge entrega-se totalmente ao Cristo. Assume uma caminhada em busca da sabedoria de uma tradição espiritual, que lhe é transmitida por um mestre e uma comunidade. Toda esta caminhada, conduz, pela graça, a uma transformação interior e a um aprofundamento da consciência e da percepção, chegando-se a uma experiência no mais profundo do ser.

A vida do monge é toda alicerçada na fé, por meio da qual ele experimenta constantemente a Morte e a Ressurreição em Cristo, com tudo o que isso implica: despojamento, humildade, paz, serviço, alegria, liberdade. Dentro do Mosteiro, o monge permanece aberto às necessidades dos homens e ao acolhimento. É livre para encontrar e amar a todos. E quer ser, segundo a vontade de Deus, um instrumento de seu Reino.

A Nossa função no Corpo Místico de Cristo - A Igreja

O monge faz sua e participa da missão de Cristo e da Igreja mediante sua doação pessoal a Deus e fidelidade à vida monástica. Seu apostolado está em seu coração orante e purificado, no qual se encontram as alegrias e tristezas de toda a família humana. O mosteiro é sinal silencioso da presença transcendente de Deus entre os homens. É uma profecia da comunhão com Deus a qual Cristo nos convida. “O Reino Deus está no meio de vós” (Lc 17,21). Com sua oração, sustenta, misteriosamente, a missão de toda a Igreja, permanecendo diante do Senhor dia e noite. Usando as célebres e sábias palavras de Paulo VI: "Os mosteiros são como que “os pulmões da Igreja”.

Não realizamos obras de apostolado fora dos muros do mosteiro. No entanto, nossas portas estão sempre abertas para o povo. Aqueles que vêm ao mosteiro são convidados a compartilhar conosco do clima de solidão e silêncio, no qual floresce a lembrança de Deus e a oração pura e contínua. Pela hospitalidade, o mosteiro compartilha o fruto de sua contemplação e trabalho. É uma hospitalidade aberta a todos, sem distinção. “Todos os hóspedes que chegarem ao mosteiro sejam recebidos como o Cristo, pois Ele próprio irá dizer: ‘Fui hóspede e me recebestes’” (rb.53,1).

“Os mosteiros foram e continuam a ser, no coração da Igreja e do mundo, um sinal eloquente de comunhão, lugares para acolher todas as pessoas que estão buscando Deus e as realidades espirituais, escolas de fé e verdadeiros centros de estudos, de diálogo e de cultura para a edificação da vida eclesial e da cidade terrena, à espera da cidade celeste. (...) O monaquismo ocidental, em sua forma atual, inspirado por São Bento, recolhe a herança de tantos homens e mulheres que, renunciando à vida levada no mundo, procuraram a Deus e a ele se dedicaram, ‘sem nada antepor ao amor de Cristo’ (rb.4,21)” (Vita Consecrata, 6). Esta maneira de viver é, para os hóspedes, um sinal profético e escatológico capaz de tocar seus corações e provocar um questionamento positivo, a ponto de gerar uma mudança de vida. A vida monástica é para os homens de hoje uma ‘água viva’ do Cristo, a única que poderá saciar a sede dos homens.

Num mundo no qual o “falar” se tornou algo muito cultivado e o “ouvir”, negligenciado, o mosteiro assume um importante papel no acolhimento das pessoas, que desejam partilhar suas dificuldades, anseios, alegrias e tristezas. Nós nos dispomos a recebê-las para o aconselhamento espiritual, atendimento de confissões ou, simplesmente, para ouvir aquele que precisa falar.


O Mosteiro da Transfiguração, pertencente à Congregação Beneditina de Subiaco, vive sob a Regra de São Bento e foi fundado na diocese de Santo Amaro-SP em 1996 pelo monge Dom Cristiano Collart, OSB (Mosteiro de Mosteiro São João Evangelista fundação de Maredsous - Bélgica), nosso atual Prior. No final de 1999, o mosteiro foi transferido para a diocese de Santo Ângelo na cidade de Santa Rosa.
Maiores informações: http://www.transfiguracao.com.br





Mosteiro da transfiguração
http://www.transfiguracao.com.br

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Vocação (Parte 1)

As profissões de TI que auxiliam na evangelização

Você, quando ouve falar em evangelização e nos principais responsáveis por ela, logo já pensa em padres, diáconos, missionários, entre outros? Bem, você não deixa de ter razão. Mas, podemos mostrar um pouco mais desse cenário.
Profissões que evangelizam    Hoje em dia, a evangelização acontece com a ajuda de meios bem menos usuais do que era costume. A tecnologia ganhou, e continua ganhando, cada vez mais destaque na divulgação do Evangelho. E não estamos falando apenas das ferramentas utilizadas por ela. Também podemos colocar nesse cenário os profissionais dessa área, que se especializaram nesse campo e hoje trabalham em favor da evangelização.
Analista de mídias sociais: é uma das profissões criadas com o advento da web 2.0. Esse profissional precisa intermediar as interações da marca com redes sociais, blogs, fóruns e outras mídias. Além de ser capaz de mensurar campanhas e a presença da marca no mundo virtual, por isso tem papel fundamental na evangelização fazendo uso dos novos meios de comunicação, como a internet e demais meios tecnológicos. Ele é responsável, muitas vezes, por fazer a ligação entre a instituição religiosa e os fiéis. No caso da Canção Nova, eles são responsáveis por interagir nas mídias, como Facebook, Twitter e Tumblr.
Analista de novas tecnologias: esse profissional precisa atualizar-se constantemente, de forma a estar por dentro das novidades do mundo tecnológico e ser capaz de estudar a viabilidade da implementação dessas ferramentas dentro da empresa. Na Canção Nova eles são responsáveis por muitos dos novos recursos dos quais os usuários usufruem. Geralmente, trabalham em parceria com os analistas de mídias sociais e implementam novas ferramentas, principalmente nas mídias.
Produtor de conteúdo: com a crescente quantidade de informação disponível na internet, essa profissão é cada vez mais valorizada no mercado, pois não é mais suficiente apenas haver muita informação; esta precisa ter com qualidade. Produzir conteúdo relevante é a principal tarefa desse profissional. Na Canção Nova ele é responsável pela produção de conteúdo para os vários canais que o Portal CN possui, além de realizar a cobertura de acampamentos, aprofundamentos e eventos da Igreja.
Programador: responsável pelo desenvolvimento de aplicativos e sistemas inteiros. Seu trabalho é essencial na manutenção e atualização de ferramentas corporativas de trabalho. Na Canção Nova, o Departamento de Tecnologia da Informação (TI)  possui três áreas nas quais eles atuam: o Desenvolvimento, setor no qual são produzidos aplicativos para web e desktop. Os Games, setor responsável por utilizar a realidade dos jogos para auxiliar na evangelização. E o mais recente deles é o Mobile, cuja equipe trabalha no desenvolvimento de aplicativos para plataforma mobile (smartphones, tablets, et.c), os trabalhos mais recentes desse setor são os aplicativos Mapa Católico e Rádio CN FM.
A intenção é mostrar que, por mais distintas que as profissões sejam, todas podem exercer papel fundamental na evangelização, cada uma na sua área de atuação. Para que isso ocorra, é essencial a colaboração e cooperação entre as diferentes áreas, pois as mídias, que hoje são responsáveis por informar, possuem grande poder penetração e persuasão, mas precisam de profissionais comprometidos com a missão de propagar o Evangelho de Cristo para que sejam utilizadas de forma correta.

Fonte: www.cancaonova.com   (por Gustavo Souza)

AGOSTO MÊS DAS VOCAÇÕES


Agosto Mês das Vocações 

Abra Os olhos para Amar, ajudar, 

cuidar, proteger.


Celebramos neste mês de agosto o mês das vocações. Celebrar as vocações é nada mais que celebrar a vida; ambas são interligadas, não há como separar a vocação da vida e nem a vida da vocação. A vida é um dom e todos somos chamados à vida e à vocação universal do amor.
De modo especial celebram-se neste mês, o dia dos pais, do padre, do(a) catequista, do religioso(a). São vocações muito importantes para toda a comunidade cristã e para o mundo em geral. E como é lindo e agradável quando cada pessoa vive verdadeiramente com amor a sua vocação. Por isso, ser pai não é só colaborar na geração filhos, mas é repartir com Deus a missão de criar, gerar e proteger a vida. De maneira igual, ser sacerdote é fazer acontecer o grande banquete da vida, o banquete do amor, e assim também ser catequista, religioso, religiosa, é ser uma chama acesa do amor de Deus no meio da humanidade.
Assim, todas as pessoas são chamadas a cumprir uma missão neste mundo. A grandeza de cada vocação consiste na intensidade do amor colocado em cada uma. 

Feliz mês das vocações.

Fonte: www.caminhonovo.org